domingo, 24 de outubro de 2010

tecnociencia

É relevante lembrar a importância que a distinção entre ciência e tecnologia desempenhou no universo intelectual do período imediatamente posterior à segunda Guerra Mundial. Chocada com o impacto das bombas atómicas de Hiroshima e Nagasaki, a comunidade científica deparou-se com a necessidade de distinguir ciência e tecnologia.
Ainda atualmente, são muitas as vezes em que a ciência é tida e confundida com a tecnologia. Na realidade, e apesar da sua estreita relação, estas são completamente distintas.
A ciência consiste num conjunto de verdades, logicamente encadeadas entre si, de modo a fornecerem um sistema coerente. Subjectivamente, é um conhecimento certo das coisas por suas causas ou por seus princípios. Proporciona ao Homem um conhecimento objetivo da realidade. Tal conhecimento pode e deve ser aplicado para tornar mais eficiente a produção da vida material, e tal aplicação constitui a tecnologia. Esta, por sua vez, irá contrastar com a técnica que se refere a outros recursos não informados pelo conhecimento científico, de que o homem se vale para resolver problemas práticos
Por um lado, a ciência constitui a fonte da tecnologia e fornece-lhe as formas e o saber que irão permitir criar tecnologias (por exemplo: microscópicos, tubos de ensaio, termómetros, etc). Por outro lado, o progresso da ciência está dependente dessas tecnologias que, por exemplo, permitiram a criação do termômetro que nos possibilitou saber a ebulição e solidificação da água a 100º e 0º, respectivamente. Mas, e apesar das suas diferenças, a ciência e a tecnologia estão intimamente interligadas fazendo com que, embora seja possível fazer a sua distinção, na prática é impossível separá-las pois o desenvolvimento e o progresso de ambas assenta na sua cooperação mútua. Assim, deverão ser tratadas como uma unidade, daí o conceito…tecnociência.

TECNOCÊNCIAS

AULA 23/10/2010 - MÓDULO 2
Sobre tecnociência - Jonei Cerqueira Barbosa
  Qual é a diferença entre ciência e tecnologia?
   à Ciência
                ·         Aborda o mundo natural e social;
                ·         Preocupa-se com “o que é” o mundo social;
               ·         Procura o significado do mundo através da pesquisa (uso do método científico).

   à Tecnologia
              ·         Trata de modificar, alterar e/ou controlar o mundo natural e social;
·         Relativo ao que pode ser desenvolvido para satisfazer necessidades humanas;
·         Envolve “invenção”, “inovação”, etc.

                Ciência  +  Tecnologia =  TECNOCIÊNCIA
Tecnociência é um conceito amplamente utilizado na comunidade interdisciplinar de estudos de ciência e tecnologia para designar o contexto social e tecnológico da ciência. O termo indica um reconhecimento comum de que o conhecimento científico não é somente socialmente codificado e socialmente posicionado, mas sustentado e tornado durável por redes materiais não-humanas.
O termo "tecnociência" foi criado pelo filósofo belga Gilbert Hottois em fins dos anos 1970

Documentário - A Última Hora

Documentário instigante narrado por Leonardo DiCaprio e contando com a participação de diversos cientistas, pensadores e autoridades em projetos de sustentabilidade, alertando sobre as consequências nefastas do desrespeito do homem ao Planeta em que vive e propondo formas de atenuá-las. Aborda, dentre outros, os seguintes problemas:
  • Ânsia de Crescimento Econômico Ilimitado
  • Catástrofes Naturais:
    • Chuvas Ácidas
    • Enchentes
    • Furacões
    • Secas
    • Tsunamis
  • Consumismo
  • Desmatamento de Florestas
  • Desertificação
  • Derretimento das Calotas Polares
  • Poluição Industrial
  • Zonas Mortas no Oceano
E considera, dentre outras, as seguintes propostas para Atenuar o Problema:
  • Arquitetura Ecológica
  • Consciência Ecológica
  • Frugalidade
  • Energias Alternativas
    • Células de Hidrogênio
    • Energia Eólica
    • Energia Solar
  • Projetos Sustentáveis
  • Reflorestamento
  • Respeito ao Planeta
  • Veículos Alternativos
O documentário adota uma exposição alternada de imagens que mostra o quanto a natureza é bonita e no quão feia o homem consegue torná-la quando ignora deliberadamente as consequências dos seus atos. Nos incentiva a mudar nossa forma de ver a natureza não para salvar o Planeta. Mas, para pelo menos tentar manter as condições de vida da espécie humana na Terra.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Resenha sobre o livro: Educação e Cibercultura

Educação e cibercultura
Organização: Lynn Rosalina Gama Alves
                        Jamile Borges da Silva
O presente livro apresenta uma coletânea de textos que abordam a iniciativa da secretaria Municipal de Salvador em adotar as tecnologias como suporte pedagógico, a trajetória do projeto implantado, suas implicações, dificuldades, desafios e perspectivas. Ainda neste livro é retratada a importância da formação do professor redimensionamento/ revisão do currículo dentro das escolas.
1.       Internet nas escolas: Uma utopia digital – Jamile Borges da Silva/Lynn Rosalina Gomes Alves
Neste artigo as autoras nos reportam a importância do envolvimento dos professores para a efetivação do projeto Internet nas Escolas, iniciado na Escola Novo Marotinho situada na Periferia da nossa cidade.
Ela traça a trajetória do Projeto e suas implicações como a formação do GEP (grupo de Estudos Permanente) com o objetivo de dar uma formação pedagógica aos docentes do PIE ( Projeto Internet nas Escolas) e sua reestruturação surgindo em seu lugar o PETI(Programa de educação e Tecnologias inteligentes). A intencionalidade não era utilizar a tecnologia como ferramenta e sim como suporte pedagógico nas escolas.
Então , o percurso deste projeto levou a produção de textos que culminaram na elaboração do livro Educação e Cibercultura com o objetivo de formar
Professores - pesquisadores que se sintam parte do processo e como tal capazes de fazer inferência, mudanças, dialógicas, entre outro como esse novo universo itinerante e interativo.                                                                                                                            
Enfim a escola não pode ficar alheio,estáticos às novas tecnologias, pois como autora nos traz este projeto é uma “utopia” possível de ser concretizada, vivida e sentida.
2.       Escola: incluindo ou excluindo?? Batya Ribeiro dos Santos
O texto retratado pelo autor nos mostra que as tecnologias surgiram dentro da escola para avançar o processo de aprendizagem, já que ao longo da história a escola continua ao invés de incluir os nossos alunos acabam por excluírem.
Com a globalização, as tecnologias aparecem como um processo/ movimento sócio – político de derrubada de fronteiras sejam elas físicas ou ideológicas e a sociedade passa a falar uma mesma linguagem, mas é preciso ficar atento porque o controle continua na mão dos mesmo que sempre estiveram no poder.
A escola pode e deve entrar como estruturante para formação do individuo desse novo mundo, tem que se instrumentalizar para atender a demanda desse novo contexto.
Como já foi dito por Levy “a escola é o estoque, porque é um saber completo e acabado”, “o que se aprende não pode ser modificado o saber é absoluto”.  
Não cabe mais ao professor o papel de detentor de todos os saberes , ele deve promover a autonomia e a participação do aluno no processo de formação , criando seres humanos pensantes, criativo , critico responsável pela construção do seu conhecimento.
O grande desafio é a transformação do currículo com a chegada das TICs. Para mudar a escola é necessário que os atores que participa destas mudanças, aprendam a construir conhecimentos.
A escola publica sai em desvantagem porque enfrentam problemas de todas as partes, seja por falta de recursos, seja por desinteresse. Com isso a escola continua formando excluídos, o sem acesso as novas tecnologias.
3.       A Escola e as tecnologias inteligentes – Edna Soares Barretto
Neste artigo a autora faz um panorama do mundo atual e a velocidade em que estão ocorrendo às mudanças e formação de uma sociedade do conhecimento e que a escola não pode mais ficar alheia e deve perceber que o professor neste contexto assume o papel de mediador do conhecimento ajudando o aluno a aprender, apreender e compreender o mundo.
A autora neste contexto nos reporta ao uso das tecnologias inteligentes, focando a internet já fazer que parte do cotidiano de todos nós.
A internet permite um universo de ações que não se limita a comunicação e surge nas escolas encantando os alunos e professores, com a característica de elemento estruturante redimensionando a pratica pedagógica nas escolas. Ao mesmo tempo a  autora nos traz duvidas quanto a escola estar preparada para este novo horizonte que a internet possibilita a ela.
Neste artigo percebe-se a quanto é importante que a escola redimensione sua pratica e busque um suporte para que possa usufruir de forma satisfatória todas as possibilidades que esta rede proporciona. O currículo neste novo contexto necessita ser revista e repensado para que obtenha o sucesso desejado.
4.       Computadores e internet na escola: O que muda? – Joselito Lima de Souza
O autor faz uma analise critica da forma compartimentalizada e fragmentada do currículo dentro da escola e aponta o professor como mero reprodutor dos interesses da classe dominante, ao não repensar sua pratica de forma critica e transformadora, assumindo uma postura passiva e permissiva  diante desta realidade.
Com a chegada da tecnologia nas escolas, o professor deverá rever a sua pratica e com isso rever a sua formação para que ele possa acompanhar esse novo cenário, pois é um desafio que ele necessita acompanhar e superar passando a mediar o conhecimento e potencializar as ações desenvolvidas por ele e assim contribuindo de forma efetiva para a construção do saber dentro da escola com a troca de experiências de todos.
Dentre três abordagens quanto ao uso das tecnologias dentro das escolas, a que mais atende as nossas expectativas é a terceira, pois mostra o papel que a escola assume levando o aluno a “aprender e aprender” sendo o docente o mediador deste conhecimento, haja vista que diante desta abordagem o currículo se torna vivo, itinerante, flexível e dinâmico, utilizado a tecnologia para dinamizar este processo.
5.       O professor a as tecnologias intelectuais: Uma parceria que pode dar certo. – Gabriel Nascimento
O autor nos mostra que a tecnologia já faz parte do nosso cotidiano e cada vez mais é necessária nos apropriamos dela.
Com o surgimento dos laboratórios de informática e tecnologia na nossa escola, torna ainda mais necessário o repensar da nossa pratica pedagógica, já que somos filhos de uma escola tradicional e somos pais de filhos tecnológicos onde nossos alunos “metade do que aprende é através da imagem” como afirmam pesquisa feita por norte americano.
Neste contexto não cabe mais ao professor olhar as tecnologias como concorrentes e sim como aliadas, não pode deixa o medo dominar o novo. Tem que buscar novas práxis para uma re-construção do seu saber.
O professor agora tem um grande desafio para assegurar essas mudanças com a chegada da escola informatizada. Só acontecerá mudança se o professor resgatar o prazer de ensinar e aprender través da ressignificação da sua pratica pedagógica, é preciso coragem e muita luta para mudar.
6.       Uma reflexão sobre currículo e tecnologia inteligente na Rede Municipal de Educação de Salvador – Talamira Taita R. Brito

Neste texto a autora começa fazendo uma reflexão do mundo que está em constantes mudanças, nos mostra que este mundo está inteiramente globalizado, com processo rápido de informações, mas como escola instituição social não está exercendo o seu papel, já que vem deixando de ser um espaço de produção de saberes para ser apenas reprodutora dele.
Coloca uma preocupação na implantação no projeto Tecnologia Inteligente na Rede Municipal de Ensino de salvador, onde analisa o currículo, levantando um pouco  do histórico das implantações do CEB – Ciclo Básico de Ensino e do PEB – Programa de educação básica, que até o presente momento não existe um documento que deixe claro na concepção do currículo do próprio município, fazendo com que muitos professores não entenda ou não se aproprie do processo.
Não que seja contra ao processo das TI na Rede Municipal, acredita que essa é a forma de finalmente concorrer com o ideal, que é a democratização do acesso as tecnologias e comunicação, mas é necessário trazer as TI para dentro da rede com uma visão de currículo bem esclarecido – Pensar o currículo como um hipertexto – que considere o mundo fora da escola como via de acesso ao conhecimento.
O texto deixa claro que é impossível fala de TI sem repensar a área do currículo, tem que traçar os rumos da escola, do papel político do professor e aluno, e a maneira como esse conhecimento deve ser concebido e realizado.
O projeto pedagógico da rede municipal deve apresentar claro para todos, que não pode ser do interesse da minoria para que aconteça como um processo da mudança social.


A coletânea textos é interessante, mais um pouco repetitiva.
Gostei muito do ultimo texto que faz a analise do papel da Rede Municipal de Ensino dentro do  currículo referente a implantação das TICs  nas escolas municipais de Salvador, acho muito válida a preocupação da professora, também sinto  que as coisas acontece na prefeitura de para queda, espera que essa nova proposta tenha  inicio, meio e fim, e que realmente aconteça uma reformulação do currículo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Projeto de intervenção

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAH
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Projeto de intervenção
Tema: sexualidade na adolescência
Publico alvo: alunos 8° e 9° ano
Problemática
A transição entre a fase de desenvolvimento infantil para fase da adolescência exerce mudanças físicas e comportamentais nos jovens e desencadeados dúvidas em relação às transformações que o corpo passa, trazendo em si dúvidas e receio de se discutir ou procurar informações a respeito deste processo.
É necessário transmitir a esses jovens a importância que estas mudanças têm na sua vida e perceberem ainda que apesar das dificuldades que às vezes encontram dentro da sua própria família em dialogar com os seus pais sobre o assunto é necessário o esclarecimento e o conhecimento para melhor adaptação e aceitação do seu corpo em transformação física e emocional.
Diante desta temática julgamos ser necessário oferecer condições de um trabalho de intervenção maior sobre o assunto, uma vez que nossas aulas têm como objetivo principal a formação do aluno enquanto ser humano, capaz de crescer, e realizar-se plenamente e assumindo o seu papel de cidadão dentro da sociedade a qual faz parte e para tal utilizaremos as tecnologias para a realização desse trabalho, pois as mesmas fazem partes da realidade desses jovens.
Objetivo geral: Proporcionar ao aluno condições de esclarecer dúvidas acerca da adolescência, bem como de manifestar-se em relação a comportamento , atitudes, ansiedade e característica dessa fase.
Objetivos específicos
·         Identificar as mudanças que ocorrem no corpo humano desde nascimento.
·         Perceber as mudanças físicas e comportamentais típica da adolescência.
·         Conhecer o sistema genital masculino e feminino.
·         Reconhecer o ciclo menstrual e a importância de cada fase.
·         Identificar o processo da fecundação.
·         Conhecer as etapas de gestação e desenvolvimento do feto, bem como os cuidados durante a gravidez.
·         Reconhecer as conseqüências enfrentadas pelas adolescentes com uma gravidez não desejada e do plano medico, psicológico social e econômico.
·         Desenvolver e construir uma opinião própria sobre o aborto a partir da analise dos fatores nele envolvidos.
·         Reconhecer a eficácia da camisinha e a necessidade do sexo seguro.
·         Conhecer outros métodos contraceptivos.
·         Conhecer as principais DSTs.
·         Criar hábitos de higiene e cuidados com o corpo.

METODOLOGIA:
Buscando a aplicação e o desenvolvimento desse projeto de maneira atrativa e motivadora, decidiu-se pela :
1.    Leitura de textos no livro didáticos, internet, artigos dos temas;
·         Crescimento e mudanças no corpo humano.
·         Sistema genital masculino e feminino.
·         Ciclo menstrual.
·         Fecundação, gravidez e gravidez na adolescência.
·         Aborto.
·         Métodos contraceptivos.
·         DSTs.
·         Higiene do corpo.
2.    Assistir em DVD filmes relacionados com o tema.
3.    Construção de resumes e mapas conceituais, blog da turma na sala de tecnologia.
4.    Produção de uma cartilha informativa pelos alunos para divulgação e apresentação no blog.
CRONOGRAMA:
 AVALIAÇÃO
·         Apresentação dos slides como os mapas conceituais.
·         Apresentação do blog da turma
·         Discussões e colocações sobre cada tema.
REFERÊNCIAS
·         FAGUNDES, Tereza Cristina Pereira Carvalho. Ensaio sobre educação, sexualidade e gênero.  Salvador: Helvécia, 2005, v. 1.
·         ____________________. BARBOSA, Maria Paquelet Moreira. Oficinas sobre Sexualidade e Gênero. 1. ed. Salvador-Ba: Helvécia, 2007, v. 1. 167 p
·         LOPES, Gerson. Conversando com a Criança Sobre Sexo. Quem Vai Responder? Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
·         ______________. Conversando com o Adolescente Sobre Sexo. Quem Vai Responder? Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
·         VILELA, Maria Helena & EGYPTO, Antonio Carlos. O assunto é sexo. E é sério: In: Nova Escola, ano XXIII, nº 214, ago. 2008, p. 38 – 46.
·         http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/orientacao.pdf

ÉTICA DOS HACKERS

Pekka Himanen, um estudante finlandês, doutorado aos 20 anos em Filosofia na Universidade de Helsínquia e que atualmente trabalha na Universidade de Berkeley, lançou um livro chamado “The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age” (A Ética Hacker e o Espírito da Era da Informação). Nele, explica que hacker é "uma pessoa que programa entusiasticamente e que acredita que compartilhar informação é um poderoso bem concreto e que seja um dever moral compartilhar a sua perícia escrevendo software livre e facilitando o acesso a informação e a recursos computacionais onde for possível", é alguém que "acha programar intrinsecamente interessante, empolgante e divertido". Ele diz que "quando usamos o termo de 'hacker', estamos a empregá-lo no sentido original, em que era referido no início dos anos 60 - ou seja, uma pessoa para quem programar é uma paixão.
É esse compromisso que os "hackers" têm com a informação, é essa paixão pela criatividade que se transformou na ética "hacker" e isso tem tudo a ver com a inclusão digital da sociedade. Himanen fala das maravilhosas contribuições que os "hackers" trouxeram à informatização
ética "hacker" propaga a idéia de paixão e prazer pelo trabalho. O dinheiro, para ele, não é visto como algo essencial
Segundo Himanen, um hacker não é um delinqüente, vândalo ou um pirata da informática com grandes conhecimentos técnicos (este é o cracker), mas sim todo aquele que trabalha com grande paixão e entusiasmo pelo que faz.

Materiais da Mesa-redonda sobre o rádio na educação: experiências e diálogos.

Aula 10/09/2010
Mediada por Cesar Leigo
Radio na Educação Experiência e diálogos
Contou com a participação de três palestrantes
1° palestrante foi Carla Regina que expôs o tema Radio na Escola – Proposta Criativa
Ela nos mostrou como fazer uma estruturação do projeto da Rádio Escola- como são criados os textos, a responsabilidade da cada grupo e os prazos determinados. Que o rádio pode ser usado como interdisciplinaridade – informes gerais - cultural – jornalísticos – rádio história – rádio teatro – boletins com informações climáticas e geográficas.
Colocando as etapas de criação – pesquisa do conteúdo – produção dos textos – produção do roteiro de entrevista – reunião de pauta – processo de produção da rádio escola – apresentação do programa.
Para Carla o educador tem que está à frente, utilizar as tecnologias em sala de aula. Nas escolas o rádio veio depois do computador é importante para criar alunos pensadores e criadores.
2° palestrante foi Fernanda Leuturian do Projeto Cipó – comunicação interativa que tem como missão criar oportunidade para o pleno desenvolvimento e a participação social, cultural e política de crianças, adolescentes e jovens, por meio da democratização da comunicação e da educação.
Este projeto tem como objetivo:
Desenvolver ações com professores e alunos da escola pública.
Utilizar tecnologias como ferramentas integradoras dos vários atores da comunidade escolar em torno da elaboração de produtos de comunicação.
Contribuir para desenvolvê-lo a leitura crítica da mídia e a democratização dos meios de comunicação
Explicou a montagem do projeto na escola, que vem atuando desde 2000.
E nos mostrou o que possível produzir: Sport educativo, notícias, entrevistas, enquetes, programa de variedades, vinhetas e músicas.
Falou dos equipamentos e sofweres  utilizados .
E também mostraram o que pode ser provocado dando alguns exemplos: envolvimento da comunidade escolar – desencoberta de potenciais – responsabilidades – espírito de liderança – acesso crítico ao meio de comunicação – produtores.
Finalizado com algumas recomendações, tais como : tem que ser um projeto da escola, a produção tem que ser coletiva e o estudante têm que exercer sua criatividade e expressar o que deseja.
O projeto é importante porque fortalece o projeto político pedagógico da escola estreito laços sentimentais e potencializa a aprendizagem.
O último palestrante foi  da Rádio Educadora onde nos mostrou que tem uma programação voltada para educação e também nos mostrou 5 telenovelas sobre personalidades da Bahia.
Dando exemplo da Maria Felipa que conta a história de umas das mais importantes personagens da luta da Independência da Bahia.
Concluiu que é possível faz radio com o teor educativo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

INTERATIVIDADE

Levy nos trás a parábola da maçã, para que possamos perceber a interatividade entre o que é REAL E VIRTUAL (signo e coisa)
·         A interatividade vista como problema;
·         Telefone mais interativo, pois a reciprocidade;
·         A televisão é mais interativa, pois a reciprocidade;
·         A televisão possui apenas um espetáculo a oferecer.
O autor nos reporta a interatividade entre game e o telefone em que neste caso o 1° tem uma interatividade maior que o 2°, pois a comunicação virtual neste sentido é mais percebida, pois implica na mensagem, tanto a imagem da pessoa, como a situação.
Percebemos então que a depender do contexto game pode ser ou mais interativa que o telefone, porém  é inegável que por estar em contato com o corpo do interlocutor. O telefone é a primeira mídia de tele presença.
De acordo com o texto lido, podemos medir o grau de interatividade através dos seguintes eixos:
v  A possibilidades de apropriação  e personalização da mensagem recebida;
v  A reciprocidade de comunicação;
v  A virtualidade ;
v  A implicação da imagem dos participantes nas mensagens;
v  Tele presença.

Pierre Levy nos trás a problemática sobre a interatividade em que urge as necessidades de se ter um novo olhar para os modos de comunicação que estão  cada dia mais avançadas e embutidos de conhecimentos .

Levy, mostra um quadro com diferentes tipos de interatividade.

Relação com a                                                                                            mensagem

Dispositi_
vo de
comunicação


Mensagem linear
Não-alterável
Em tempo real

Interrupção e reorientação fluxa informacional
Em tempo real

Implicação do participante na mensagem
Difusão unilateral
v  Impressa
v  Radio
v  Televisão
v  Cinema
-Banco de dados   multimodais
-Hiperdocumentos fixos
-Simulações  sem imersão nem probabilidade de modificar i o modelo
- videogames com um só participante
- simulações com imersão (simulador vôo) sem modificação possível do modelo

Diálogo, reciprocidade

Correspondência postal entre duas pessoas
-telefone
-videofone
Diálogos através de mundos virtuais, cibersexo
Diálogo entre vários participantes
-rede de correspondência
-sistema de publicações em uma comunidade de pesquisa.
-Correio eletrônico.
-Conferências eletrônicas
Teleconferência ou videoconferência com vários participantes
-Hiperdocumentos abertos acessíveis on-line, frutos de escrita/leitura de uma comunidade
-Simulações (com possibilidade de atuar sobre o modelo) como de suportes de debates de uma comunidade.
- RPG multiusuário no ciberespaço
-Videogame em “realidade virtual “ com vários participantes
-Comunicação em mundos virtuais,negociação contínua dos participantes sobre suas imagens e a imagem de sua situação comum



As indagações e inquietação que Levy nos trás continuam presentes – apesar da velocidade do crescimento e transformação nos quais meio que percebemos nessas novas tecnologia de comunicação e  informação .