sexta-feira, 24 de setembro de 2010

INTERATIVIDADE

Levy nos trás a parábola da maçã, para que possamos perceber a interatividade entre o que é REAL E VIRTUAL (signo e coisa)
·         A interatividade vista como problema;
·         Telefone mais interativo, pois a reciprocidade;
·         A televisão é mais interativa, pois a reciprocidade;
·         A televisão possui apenas um espetáculo a oferecer.
O autor nos reporta a interatividade entre game e o telefone em que neste caso o 1° tem uma interatividade maior que o 2°, pois a comunicação virtual neste sentido é mais percebida, pois implica na mensagem, tanto a imagem da pessoa, como a situação.
Percebemos então que a depender do contexto game pode ser ou mais interativa que o telefone, porém  é inegável que por estar em contato com o corpo do interlocutor. O telefone é a primeira mídia de tele presença.
De acordo com o texto lido, podemos medir o grau de interatividade através dos seguintes eixos:
v  A possibilidades de apropriação  e personalização da mensagem recebida;
v  A reciprocidade de comunicação;
v  A virtualidade ;
v  A implicação da imagem dos participantes nas mensagens;
v  Tele presença.

Pierre Levy nos trás a problemática sobre a interatividade em que urge as necessidades de se ter um novo olhar para os modos de comunicação que estão  cada dia mais avançadas e embutidos de conhecimentos .

Levy, mostra um quadro com diferentes tipos de interatividade.

Relação com a                                                                                            mensagem

Dispositi_
vo de
comunicação


Mensagem linear
Não-alterável
Em tempo real

Interrupção e reorientação fluxa informacional
Em tempo real

Implicação do participante na mensagem
Difusão unilateral
v  Impressa
v  Radio
v  Televisão
v  Cinema
-Banco de dados   multimodais
-Hiperdocumentos fixos
-Simulações  sem imersão nem probabilidade de modificar i o modelo
- videogames com um só participante
- simulações com imersão (simulador vôo) sem modificação possível do modelo

Diálogo, reciprocidade

Correspondência postal entre duas pessoas
-telefone
-videofone
Diálogos através de mundos virtuais, cibersexo
Diálogo entre vários participantes
-rede de correspondência
-sistema de publicações em uma comunidade de pesquisa.
-Correio eletrônico.
-Conferências eletrônicas
Teleconferência ou videoconferência com vários participantes
-Hiperdocumentos abertos acessíveis on-line, frutos de escrita/leitura de uma comunidade
-Simulações (com possibilidade de atuar sobre o modelo) como de suportes de debates de uma comunidade.
- RPG multiusuário no ciberespaço
-Videogame em “realidade virtual “ com vários participantes
-Comunicação em mundos virtuais,negociação contínua dos participantes sobre suas imagens e a imagem de sua situação comum



As indagações e inquietação que Levy nos trás continuam presentes – apesar da velocidade do crescimento e transformação nos quais meio que percebemos nessas novas tecnologia de comunicação e  informação .

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dimensão estruturante da tecnologia

Dimensão estruturante da tecnologia


A visão do estudante hoje é muito acelerada, vive no mundo da comunicação instantânea, presente muito mais nos perfis de fecebooks, página do email , celulares do que na própria escola, para ele a escola remete ainda um ambiente do inicio do século passado, sem nenhum atrativo, fazendo com que deixe cada vez mas de ser interessante.
As tecnologias no ambiente escolar surge como dimensão estruturante no novo formato de fazer educação, proporcionando aos usuários (alunos/professores)  uma nova forma de interagir e enxergar o mundo. As mudanças da escola têm de começar a aparecer, inicialmente o professor buscando  novos modelos didáticos e metodológico para promover o ressignificado desse mundo de informação, ele é um  mediador do processo no processo de ensino-aprendizagem, orientando, incentivando e estimulando o aluno a saber mais,  mostrado o campo de possibilidades de utilização das novas tecnologias.
A aprendizagem em rede amplia as possibilidades de participação e socialização em diversas áreas do conhecimento, trazendo possíveis caminhos  para que professor e alunos construam seus conhecimentos de forma mais criticas e criativa.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ATIVIDADE – RADIO

   Atividade desenvolvidada: por Luviana Vidreira
                                                               Maria do Rosário Souza
Duas estudantes do curso de Especialização em Tecnologias e Novas Educações estavam fazendo uma leitura e analise do texto de Pierre Levy e ao discutirem sobre o capitulo XII – “As árvores de conhecimento um instrumento para a inteligência coletiva na educação e na formação, chegaram às seguintes conclusões:
1.      A relação do saber é atualizada através dos processos sociais que são: o saber flutuante e destotalizado, aprendizagens cooperativas, inteligências coletivas no centro da comunidade virtuais, desregulamentação parcial dos modos de reconhecimento dos saberes, gerenciamento dinâmico das competências em tempo real.
2.      Foram trabalhados conceitos tais como:
Ø  Árvores do conhecimento que visam gerenciar de forma global as competências nos estabelecimento de ensino entre outros.
Na base temos conhecimentos compartilhados, representada pelo tronco. Cada galho representa o grupo de competências. O grande número de pequenos galhos mostra a existência de muitas áreas de competências.  
Ø  Savoir faire à saberes teóricos
Ø  Habilidades comportamentais à saber ser
Ø  Competências
Ø  Valor contextual à mecanismos de auto-regulamentação (avaliação continua)
Ø  Brasão à é a imagem à competência de cada pessoa
Ø  Brevês à imagem pessoal de cada individuo.
3.      Projeto Néctar à Um exemplo real de uso das árvores de conhecimento.
Ø  Universidade piloto
Ø  Forma como foi implantada
Ø  Principal vantagem do Néctar à descompartimentalização internacional e de otimização dos recursos universitários.
 Um sistema universal sem totalidade - Levy nos mostra que é possível trabalhar com as arvores em países diferentes , em um mesmo país ou dentro de uma universidade.  

4.      Conclusão sobre o texto à sucesso das árvores e diferenciação entre  universal x totalização do saber.
       .  
      As árvores favorecem a universalização dos saberes e competências sem contudo impor totalização dos mesmos garantindo a especificação de cada membro s cada local envolvido.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pesquisadora da PUC-SP fala sobre a tecnologia na sala de aula

Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. A opinião é de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).



Defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. "Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que não poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo", explica.
EscolaCurrículo


Nesta entrevista para NOVA ESCOLA, a especialista no uso de novas tecnologias em Educação, formação docente e gestão falou sobre os problemas na formação inicial e continuada dos professores para o uso de TICs e de como integrá-las ao cotidiano escolar.

O que é o webcurrículo?


MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula.


O uso das TICs facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos?



MARIA ELIZABETH Sim, pois estamos falando de diferentes tecnologias digitais, portanto de novas linguagens, que fazem parte do cotidiano dos alunos e das escolas. Esses estudantes já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias. Portanto, utilizá-las é se aproximar das gerações que hoje estão nos bancos das escolas
Como integrar efetivamente essas tecnologias ao currículo escolar e ao projeto pedagógico?



MARIA ELIZABETH A primeira coisa é ter a tecnologia disponível. É por isso que não se observam resultados tão favoráveis quando há apenas um laboratório para toda a escola. A tecnologia tem de estar na sala de aula, à mão no momento da necessidade. Pode ser um pequeno laboratório na sala ou um computador por aluno. Não estou falando exclusivamente de computador, mas de diversas tecnologias digitais.
EscolaCurrículo



Edição 233
Junho/Julho 2010
Título original: A tecnologia precisa estar na sala de aula