terça-feira, 24 de maio de 2011

Projeto de integração

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Módulo 5: Práticas Pedagógicas e TIC
Docente: Maristela Midlej
Orientadora de Aprendizagem: Rosane Vieira
Data: 21/05/2011
Cursistas: Luciana de Santana Vidreira Santos
Maria do Rosário de Carvalho Souza

Proposta de prática pedagógica com integração de Tecnologias

Tema: sexualidade na adolescência

Objetivo geral: Proporcionar ao aluno condições de esclarecer dúvidas acerca da adolescência, bem como de manifestar-se em relação a comportamento, atitudes, ansiedade e característica dessa fase.

Objetivos específicos

• Identificar as mudanças que ocorrem no corpo humano desde nascimento.
• Perceber as mudanças físicas e comportamentais típica da adolescência.
• Conhecer o sistema genital masculino e feminino.
• Reconhecer o ciclo menstrual e a importância de cada fase.
• Identificar o processo da fecundação.
• Conhecer as etapas de gestação e desenvolvimento do feto, bem como os cuidados durante a gravidez.
• Reconhecer as conseqüências enfrentadas pelas adolescentes com uma gravidez não desejada e do plano medico, psicológico social e econômico.
• Desenvolver e construir uma opinião própria sobre o aborto a partir da analise dos fatores nele envolvidos.
• Reconhecer a eficácia da camisinha e a necessidade do sexo seguro.
• Conhecer outros métodos contraceptivos.
• Conhecer as principais DSTs.
• Criar hábitos de higiene e cuidados com o corpo.


Conteúdo

 Crescimento e mudanças no corpo humano.
 Sistema genital masculino e feminino.
 Ciclo menstrual.
 Fecundação, gravidez e gravidez na adolescência.
 Aborto.
 Métodos contraceptivos.
 DSTs.
 Higiene do corpo.

Público alvo:
Adolescentes na faixa etária entre 12 a 16 anos (Alunos 8° e 9° ano)
Tempo Necessário
 Seis semanas – aproximadamente um mês e meio
Recursos
Livro didático
Revistas, jornais
Papel pautado
Computador – internet, PowerPoint
DVD
Data show

Desenvolvimento
Para tornar este projeto mais dinâmico e atrativo para os nossos discentes, optamos por desenvolvê-lo utilizando as tecnologias que favorecerão aprendizagem e a construção do conhecimento, sabendo que alguns podem não ter acesso total as mesmas, estabelecemos então a sala de informática da Unidade Escolar como ambiente propulsor das atividades a serem realizadas.

Estratégias
1. Pesquisa e leitura de texto em livros didáticos, internet e artigos sobre os temas:
• Crescimento e mudanças no corpo humano.
• Sistema genital masculino e feminino.
• Ciclo menstrual.
• Fecundação, gravidez e gravidez na adolescência.
• Aborto.
• Métodos contraceptivos.
• DST.
• Higiene do corpo.
2. Assistir em DVD filmes relacionados com o tema;
3. Construção de resumos e mapas conceituais no PowerPoint na sala de informática;
4. Produção de uma cartilha informativa no computador pelos alunos para divulgação.

Cronograma:

1ª SEMANA – divisão da equipe e do tema de cada grupo;
2ª SEMANA – assistir DVD e vídeos de curta duração relacionada ao tema para sensibilização;
3ª SEMANA – pesquisa no laboratório de informática;
4ª SEMANA –Coleta das pesquisas realizadas por cada grupo;
5ª SEMANA – confecção de cartilha informativa e construção de mapas conceituais em PowerPoint no laboratório de informática;
6ª SEMANA – Apresentação dos grupos da cartilha e dos mapas conceituais no Data show.


Avaliação

• Os alunos deverão no final da 6ª semana fazer:
• Apresentação dos slides com os mapas conceituais.
• Debates e discussões sobre cada tema.
• Construção de um painel com a síntese de cada equipe, enfocando o que cada grupo pesquisou.


Referências

FAGUNDES, Tereza Cristina Pereira Carvalho. Ensaio sobre educação, sexualidade e gênero. Salvador: Helvécia, 2005, v. 1.

BARBOSA, Maria Paquelet Moreira.Oficinas sobre Sexualidade e Gênero. 1. ed. Salvador-Ba: Helvécia, 2007, v. 1. P. 167

LOPES, Gerson. Conversando com a Criança Sobre Sexo. Quem Vai Responder? Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

______________. Conversando com o Adolescente Sobre Sexo. Quem Vai Responder? Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

VILELA, Maria Helena & EGYPTO, Antonio Carlos. O assunto é sexo. E é sério: In: Nova Escola, ano XXIII, nº 214, ago. 2008, p. 38 – 46.

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/orientacao.pdf

sábado, 7 de maio de 2011

<div style="width:425px" id="__ss_7874847"><strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/RosrioSouza/experiencing-filmica" title="experiencing Filmica ">experiencing Filmica </a></strong><object id="__sse7874847" width="425" height="355"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=rosro-110507095929-phpapp01&stripped_title=experiencing-filmica&userName=RosrioSouza" /><param name="allowFullScreen" value="true"/><param name="allowScriptAccess" value="always"/><embed name="__sse7874847" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=rosro-110507095929-phpapp01&stripped_title=experiencing-filmica&userName=RosrioSouza" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="355"></embed></object><div style="padding:5px 0 12px">View more <a href="http://www.slideshare.net/">presentations</a> from <a href="http://www.slideshare.net/RosrioSouza">Rosário Souza</a>.</div></div>

segunda-feira, 21 de março de 2011

Corpos mutantes: ensaios sobre novas (d)eficiências corporais/organizado por Edvaldo Souza Couto e Silvana Vilodre Goellner – 2. Ed. – Porto Alegre: Editora da UFRGS,2009

Uma Estética para Corpos Mutantes – Edvaldo Souza Couto
Neste ensaio, Couto discute o corpo como parte integrante dos processos de mudanças que a velocidade das tecnologias promove tanto na sociedade como no sujeito.
O autor retrata a esperança Ciborgue e o desejo que o homem tem de usar as tecnologias para fabricar o homem biônico (já visto em antigas series da TV), dando a conhecer que o homem vai  além da ficção.
O autor também nos fala sobre a esperança não apenas da salvação da pele (externa), mas a idéia fixa na recuperação dos órgãos internos de muitos pacientes que precisam de transplantes, é cada vez mais a preocupação em estudar as células-troncos (que é uma técnica que além de evitar as rejeições é fácil e barata), que irá solucionar outro grande problema que é a doação de órgãos .
Faz uma contra partida em que o homem não está apenas preocupado na salvação da vida, também está de olho na aparência capitalista que esse corpo proporciona. Cada vez mais há exploração comercial do corpo, e é neste contexto que as pessoas passam a ser vistas como mercadoria.
Finaliza nos fazendo ver que a estética do corpo mutante hoje é muito grande, que as pessoas estão cada vez mais preocupadas e com pressa em aperfeiçoar, redesenhar o seu corpo como desejo individual e adotando as tecnologias mais modernas, para redefinir e promover o corpo tão sonhado.





O Percurso do Corpo na Cultura Contemporânea – Malu Fontes

Este artigo a autora nos fala da abordagem do corpo feminino deficiente em oposição aos padrões corporais idealizados vigentes nos meios de comunicação de massa.
Mostra os elementos relacionados à juventude e o vigor das técnicas e estratégias desde exercícios físicos as cirurgias plásticas.
O texto fala que o corpo canônico é o corpo ideal, idealizado e desejado pelos meios de comunicação e vai deparar com a mulher deficiente que precisa viver e afirmam como pessoa, mulher e cidadã neste contexto social e cultural.
O artigo de Fontes, vai mostrar as transformações sociais e políticas que possibilitaram e conduziram o corpo ao status de identidade social e pública, como o corpo passou a ser valorizado pela beleza, juventude, sensualidade e boa forma.
É este corpo canônico constituído ou alterado mediante práticas, métodos e artifícios que foram aperfeiçoados ao longo do século XX com o desenvolvimento das tecnologias e da ciência em si, que passa atender uma sociedade de consumo voltada a modificar tudo o que acha imperfeito ou diferente .
Já o corpo dissonante só será atrativo e consumível na cultura de massa quando apresentado sob a configuração de espetáculo ou denuncia, por isso que fugir dessa associação de monstruosidade real, seja via obesidade ou velhice faz com que muitos recorram à construção do corpo canônico, visto como um padrão do que se acredita ser o ideal.  




Velhice, palavra quase proibida;
Terceira Idade, Expressão Quase Hegemônica - Annamaria da Rocha Jatobá Palacios

Neste artigo a autora faz uma abordagem evidenciando as diferenças entre o que é a  velhice e a estar vivendo na terceira idade. Enfoca com precisão como as propagandas de cosméticos chegam como garantia de uma melhor aparência e vida saudável e destaca  o aumento da expectativa de vida das pessoas constatada através de dados estatísticos. Mostra que as pessoas hoje consomem mais produtos de beleza e tem uma vida ativa (prática exercícios físicos e/ou indo a uma faculdade) muito mais que os “velhos” do passado. Faz uma reflexão em relação à contribuição  do discurso publicitário em torno da beleza e como este tema é  visto no espaço cultural criando na população uma cultura de preservação através do uso de produtos ou técnicas que possibilitem o bem estar, ser velho hoje significa muito mais do que se pensa, você pode ir além das limitações que a idade antes impunha as pessoas com mais idade.
As mudanças sociais vêm acompanhadas das mudanças discursivas das propagandas e essa novas tendências  vem contribuindo para propagação dessas idéias que  o termo terceira idade  ou velhice não tem tanta importância se vivido com estilo , mesmo que o termo terceira idade signifique uma pessoa madura e atual e o termo velho identifique ultrapassado ou seja o que importa hoje independente do estado ou idade é uma melhor qualidade de vida.


Corpos amputados e Protetizados: “Naturalizando” Novas Formas de Habitar o Corpo na contemporaneidade – Luciana Loureane Paiva

A autora trata neste artigo das transformações após as suas mortes reais e simbólicas de um corpo novo ou um corpo reinventado. Ela faz uma comparação do nosso corpo com a nossa casa, onde precisamos está sempre cuidando e modificando.
Neste artigo a autora cita Le Breton (2003) onde o corpo é visto e orientado, e o individuo é julgado por sua perfeição ou por seu fardo (feiúra, doença ou deficiência).
Fala que as transformações do nosso corpo podem ocorrer por vontade própria ou independente de nossos desejos como no caso de acidentes ou doenças,pois pode-se hoje através das tecnologias renovar ou trocar “peças envelhecidas” ou mesmo reprojetá-las para se conseguir um corpo dito perfeito. .
A autora apresenta um trabalho   com um olhar voltado para as intervenções de técnicas cirúrgicas que opta por abordar os corpos amputados e o uso de próteses funcionais, este estudo desenvolvido em uma clinica privada especializada na reabilitação e protetização de pessoas submetida a amputação de um segmento corporal, procurando entender os efeitos produzidos pela amputação do corpo e na vida dessas pessoas. Esse estudo foi feito com um grupo de pacientes  que passaram por esse processos causado por diabetes ou acidentes onde eles estavam passando por um processo de adaptação  e ajuste para a colocação da prótese.
Os entrevistados compartilham suas histórias abordando suas vivências  ocorridas antes perfeitas ou normais e hoje amputada e como lidar com essa nova identidade, onde a superação do seus limites será a luta constante do seu destino.
Mostra que o indivíduo passa por um processo de aceitação  e (re) familiarização  desse novo corpo onde será julgado  no olhar do outro, onde será necessário um novo ressignificado para sua nova vida.
Também trás a importância da tecnologia nessa invasão no território  produzido conhecimentos biológico  na evolução biotecnologia – tornando o corpo lugar de privilégios das técnicas e o destino certo das maquinas.
Faz uma relação como é difícil em adaptar a prótese inicialmente no corpo e como a mesma passa a fazer falta no corpo à medida que o tempo passa e este se adapta ao seu uso. Mostra o incomodo que ela causa diante do olhar das pessoas e seu olhar ao se ver como um homem meio máquina. 

domingo, 24 de outubro de 2010

tecnociencia

É relevante lembrar a importância que a distinção entre ciência e tecnologia desempenhou no universo intelectual do período imediatamente posterior à segunda Guerra Mundial. Chocada com o impacto das bombas atómicas de Hiroshima e Nagasaki, a comunidade científica deparou-se com a necessidade de distinguir ciência e tecnologia.
Ainda atualmente, são muitas as vezes em que a ciência é tida e confundida com a tecnologia. Na realidade, e apesar da sua estreita relação, estas são completamente distintas.
A ciência consiste num conjunto de verdades, logicamente encadeadas entre si, de modo a fornecerem um sistema coerente. Subjectivamente, é um conhecimento certo das coisas por suas causas ou por seus princípios. Proporciona ao Homem um conhecimento objetivo da realidade. Tal conhecimento pode e deve ser aplicado para tornar mais eficiente a produção da vida material, e tal aplicação constitui a tecnologia. Esta, por sua vez, irá contrastar com a técnica que se refere a outros recursos não informados pelo conhecimento científico, de que o homem se vale para resolver problemas práticos
Por um lado, a ciência constitui a fonte da tecnologia e fornece-lhe as formas e o saber que irão permitir criar tecnologias (por exemplo: microscópicos, tubos de ensaio, termómetros, etc). Por outro lado, o progresso da ciência está dependente dessas tecnologias que, por exemplo, permitiram a criação do termômetro que nos possibilitou saber a ebulição e solidificação da água a 100º e 0º, respectivamente. Mas, e apesar das suas diferenças, a ciência e a tecnologia estão intimamente interligadas fazendo com que, embora seja possível fazer a sua distinção, na prática é impossível separá-las pois o desenvolvimento e o progresso de ambas assenta na sua cooperação mútua. Assim, deverão ser tratadas como uma unidade, daí o conceito…tecnociência.

TECNOCÊNCIAS

AULA 23/10/2010 - MÓDULO 2
Sobre tecnociência - Jonei Cerqueira Barbosa
  Qual é a diferença entre ciência e tecnologia?
   à Ciência
                ·         Aborda o mundo natural e social;
                ·         Preocupa-se com “o que é” o mundo social;
               ·         Procura o significado do mundo através da pesquisa (uso do método científico).

   à Tecnologia
              ·         Trata de modificar, alterar e/ou controlar o mundo natural e social;
·         Relativo ao que pode ser desenvolvido para satisfazer necessidades humanas;
·         Envolve “invenção”, “inovação”, etc.

                Ciência  +  Tecnologia =  TECNOCIÊNCIA
Tecnociência é um conceito amplamente utilizado na comunidade interdisciplinar de estudos de ciência e tecnologia para designar o contexto social e tecnológico da ciência. O termo indica um reconhecimento comum de que o conhecimento científico não é somente socialmente codificado e socialmente posicionado, mas sustentado e tornado durável por redes materiais não-humanas.
O termo "tecnociência" foi criado pelo filósofo belga Gilbert Hottois em fins dos anos 1970