Pekka Himanen, um estudante finlandês, doutorado aos 20 anos em Filosofia na Universidade de Helsínquia e que atualmente trabalha na Universidade de Berkeley, lançou um livro chamado “The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age” (A Ética Hacker e o Espírito da Era da Informação). Nele, explica que hacker é "uma pessoa que programa entusiasticamente e que acredita que compartilhar informação é um poderoso bem concreto e que seja um dever moral compartilhar a sua perícia escrevendo software livre e facilitando o acesso a informação e a recursos computacionais onde for possível", é alguém que "acha programar intrinsecamente interessante, empolgante e divertido". Ele diz que "quando usamos o termo de 'hacker', estamos a empregá-lo no sentido original, em que era referido no início dos anos 60 - ou seja, uma pessoa para quem programar é uma paixão.
É esse compromisso que os "hackers" têm com a informação, é essa paixão pela criatividade que se transformou na ética "hacker" e isso tem tudo a ver com a inclusão digital da sociedade. Himanen fala das maravilhosas contribuições que os "hackers" trouxeram à informatização
ética "hacker" propaga a idéia de paixão e prazer pelo trabalho. O dinheiro, para ele, não é visto como algo essencial
Segundo Himanen, um hacker não é um delinqüente, vândalo ou um pirata da informática com grandes conhecimentos técnicos (este é o cracker), mas sim todo aquele que trabalha com grande paixão e entusiasmo pelo que faz.
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